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Eleita: série brasileira estreia em outubro no Prime Video

O Prime Video vai lançar no dia 7 de outubro, a série brasileira “Eleita”. A comédia se passa no Rio de Janeiro que está vivendo uma realidade distópica. Os centros urbanos estão caindo aos pedaços e estão completamente abandonados.

Vendo que tudo está indo de mal a pior, Fefê (Clarice Falcão) tem a brilhante ideia de fazer uma brincadeira com os amigos, se candidatando ao cargo de governadora. Na verdade, a influencer leva tudo na “zoeira”. Mas o que ela não esperava é que as pessoas comprassem a ideia dela, elegendo-a ao cargo.

A moça agora tem uma grande responsabilidade em mãos e o pior, ela não sabe por onde começar. A série desafia o absurdo da realidade e tenta fazer humor usando o período eleitoral como pretexto.

Seguindo os passos de outras comédias

“Eleita” usa como inspiração sátiras contemporâneas que usam o humor de constrangimento. No mundo político a inspiração vem de “Veep”. De “The Office” a inspiração vem das ideias mirabolantes de Fefê que quer privatizar um município e mudar a rota de um bloco de carnaval para não perder a folia. 

Diogo Vilela vive o veterano político Netinho Júnior e a estreante Polly Marinho interpreta Teresa. Os dois conseguem se destacar na trama mesmo atuando como coadjuvantes.

Teresa parece a única que está no seu juízo perfeito. Ela é a única funcionária sensata do gabinete. Também tem aquela amiga politicamente incorreta interpretada por Bella Camero. O humor brinca com o cargo de primeira dama, que na história é um homem, interpretado pelo ator  Rafael Delgado. 

A comédia não perdoa a direita conservadora, jogando para o espectador o discurso contra ameaças imaginárias. Mas a esquerda também é satirizada, com políticos que não conseguem entrar em concordância.

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Os vilões

“Eleita” tem também os famosos vilões. Hosana (Luciana Paes) é uma pastora que tem um único desejo na vida, desbancar a influencer política. Porém, a protagonista também tem ares de vilã. Fefê consegue sabotar suas próprias decisões, todas elas inconsequentes. Por não saber lidar com os frutos que colhe, Fefê consegue ser sua própria inimiga. Isso a leva entrar em queda.

É nessa hora que a trilha sonora entra em ação, explorando o lado cantora de Clarice Falcão. Ela consegue mostrar que está mais para uma desgovernadora do que para outra coisa e as canções conseguem passar esse momento.

Clarice Falcão é daquelas atrizes que sabe amarrar muito bem a personagem e usar sua química com o elenco. E é isso que torna a série interessante.

O final da primeira temporada deixa bem claro que as confusões armadas por Fefê vão precisar de uma solução em uma possível segunda temporada.

Jorge Roberto Wright

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política.

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