Desenrola Brasil começa hoje (17); veja quem pode participar e como aderir

Milhares de brasileiros poderão ter seus nomes tirados do vermelho através do novo programa de renegociação de dívidas anunciado pelo governo federal. Conhecido como Desenrola Brasil, o programa pode perdoar as dívidas de 1,5 milhão de brasileiros.

O programa contará com a participação de diversas instituições financeiras que, para serem consideradas elegíveis pelo governo, devem perdoar imediatamente dívidas de até R$ 100. Em contrapartida, essas instituições terão suas operações garantidas com recursos do Tesouro Nacional.

Caso o consumidor deixe de pagar o acordo, o governo assumirá o valor das parcelas, eliminando assim o risco para o credor.

Em troca, cerca de 1,5 milhão de brasileiros que possuem dívidas de até R$ 100 com os bancos terão suas dívidas canceladas. Para aqueles que possuem apenas dívidas nesse valor, o programa Desenrola Brasil significará o retorno ao acesso ao crédito e o fim da negativação do nome.

Desenrola Brasil começa hoje

O Desenrola Brasil, um programa de renegociação de dívidas do governo federal, tem início nesta segunda-feira (17) para aqueles que possuem dívidas com bancos e uma renda mensal bruta de até R$ 20 mil, abrangendo a chamada Faixa 2 do programa.

Estima-se que esta fase do programa beneficie aproximadamente 30 milhões de pessoas, permitindo a renegociação de até R$ 50 bilhões em dívidas, conforme o Ministério da Fazenda.

Como participar?

Para participar do Desenrola Brasil, não é necessário se cadastrar em uma plataforma específica do governo. Neste momento, as negociações serão realizadas diretamente com os bancos e instituições financeiras por meio de sites, aplicativos e outras plataformas de atendimento.

Somente em setembro, quando o governo federal abrir o programa para aqueles que ganham até dois salários mínimos, a chamada Faixa 1 do programa, será necessário se cadastrar em uma plataforma específica.

Os bancos que já aderiram ao Desenrola Brasil são:

Ao fornecer garantias para novos financiamentos, o governo assegura descontos mais significativos nas dívidas e taxas de juros mais baixas. Se o devedor deixar de pagar as parcelas da dívida renegociada, o banco iniciará o processo de cobrança e poderá realizar uma nova negativação.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

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