A dengue vem preocupando as autoridades brasileiras. O avanço da doença vem preocupando muita gente. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse à imprensa nesta sexta-feira (2), que a cidade vive uma epidemia de dengue.
A Secretaria Municipal de Saúde da capital fluminense informou que foram 22.959 casos em todo ano de 2023. Apenas em janeiro de 2024 foram 10.156 ocorrências. Um decreto deve ser publicado no Diário Oficial sobre a situação da cidade e confirmando a situação de epidemia.
O Ministério da Saúde monitora o cenário epidemiológico da dengue no Brasil. Para este ano, é esperado um aumento no número de casos. Dessa forma, desde 2023, a pasta tem atuado no combate ao mosquito Aedes Aegypti, na vigilância epidemiológica das arboviroses e na prevenção da dengue em todo o país. Febre, dor no corpo e articulações estão entre os sintomas mais comuns da doença.
Febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo são os sintomas mais comuns. No entanto, a infecção por dengue também pode ser assintomática ou apresentar quadros leves.
Caso você tenha algum sintoma da doença, deve ir à unidade de saúde mais próxima para garantir uma avaliação do quadro e orientação para tratamento adequado dos sinais e sintomas apresentados.
A projeção do aumento de casos da doença se deve a fatores como a combinação entre calor excessivo e chuvas intensas – possíveis efeitos do El Niño – conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS). E, ainda, ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil.
Para evitar que a dengue prolifere, você deve eliminar os criadouros com medidas simples e que podem ser implementadas na rotina, como tampar caixas d’água e outros reservatórios, higienizar potes de água de animais de estimação, tampar ralos e pias e evitar água parada. Isso porque, as larvas do transmissor se desenvolvem em água parada.
Outra forma de se proteger da doença é se vacinar. Também é recomendado o uso de repelentes e a instalação de telas mosquiteiras, especialmente nas regiões com maior registro de casos.
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As primeiras doses da vacina contra a dengue já estão à disposição. No momento foi disponibilizado uma remessa de cerca de 750 mil unidades. Além dessa, o Ministério da Saúde receberá outras remessas, totalizando 6,5 milhões de doses até o final do ano – sendo 1,3 milhão por meio de doação pelo laboratório fornecedor e 5,2 milhões compradas pela pasta.
Cerca de 3,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas em 2024, já que o imunizante precisa ser aplicado em duas doses, com intervalo mínimo de três meses. Isso porque o laboratório tem uma capacidade limitada de fabricação da vacina.
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