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Bordões de novela dos anos 90 que caíram na boca do povo

Quando um personagem na novela fala uma palavra que cai na boca do povo, isso é um bordão. Bordão é uma expressão comumente repetida por alguém, ou algo, sempre em uma determinada situação.

É impossível não falar de bordões inesquecíveis que ainda hoje vivem no imaginário do público. Quem não lembra de uma palavra dita em Tieta pela atriz Betty Faria: “Eta lelê” que logo passou a ser repetida pelo público nas ruas. 

Veja agora os bordões que ficaram famosos na TV

 “Na chon!”

Dona Armênia (Aracy Balabanian) / Globo

Dona Armênia, personagem de Aracy Balabanian em “Rainha da Sucata” virava e mexia soltava seu bordão que ficou famoso e até hoje é lembrado. era constante a demanda de Dona Armênia em derrubar o prédio construído num terreno seu, dizendo que o ia colocar “na chon”. 

Também ficou famosa a forma como ela se referia aos filhos: “meus filhinhas”. Dona Armênia fez tanto sucesso, que a Globo, trouxe o personagem de volta na novela “Deus nos Acuda”.

“É justo, é muito justo, é justíssimo”

Coronel Belarmino (José Wilker) / Globo

O saudoso ator José Wilker interpretou um personagem na novela “Renascer” que fez sucesso graças ao bordão que dizia a todo tempo.

Dizem que o ator criou o bordão na hora da gravação, pois tinha esquecido sua fala. Wilker não ficou atrapalhado: improvisou, a frase que caiu na boca do povo: “é justo, é muito justo, é justíssimo.” Tornou-se numa forma simples de concordar com alguém sem lhe conceder razão.

“Eta lelê”

Tieta (Betty Faria) / Memórias Globo

Betty Faria eternizou uma personagem que esbanjava charme e beleza. Tieta era o tipo de mulher que na novela deixava os homens loucos e as mulheres morrendo de inveja. A atriz emplacou o bordão ‘êta lêlê’ em 1990, que acabou sendo repetido pelo povo. 

“Mistééério” 

Dona Milú (Miriam Pires) / Memórias Globo

Dona Milú (Míriam Pires) também é uma personagem que ficou famosa na novela Tieta. Viúva há muitos anos. Sincera, liberal, nada convencional. Transformou sua casa numa pousada onde recebe, além de visitantes, moradores solteiros do Agreste para refeições e pouso eventual.

Quando havia alguma coisa errada no ar, e que ouvia dos seus hóspedes, soltava o seu bordão que também caiu na boca do povo: “mistééério”. 

“Ti-chau!”

Tonha (Yoná Magalhães) / Globo

A Tonha interpretada por Yoná Magalhães, também era uma das personagens favoritas do povo. Tonha (Yoná Magalhães) — A segunda mulher de Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos), com quem teve somente uma filha, Elisa (Tássia Camargo). Pouco mais velha do que Tieta (Betty Faria), sua única amiga, ainda brincava de bonecas quando ela foi expulsa de Santana do Agreste.

Ela tinha um jeito engraçado de se despedir: “ti-chau!” O bordão logo passou a ser repetido pelo povo.

“Coisas de Laurinha”

Betinho (Paulo Gracindo) / Globo

O personagem de Paulo Gracindo (Betinho), na novela Rainha da Sucata, usava uma expressão recorrente quando se referia às atitudes de sua mulher – “coisas de Laurinha” –, que acabou se transformando em um bordão reproduzido pelo público.

“Translumbrante”

Kika Jordão (Arlete Salles) / Memórias Globo

Arlete Salles viveu na novela “Lua cheia de Amor”, a socialite Kika Jordão. Ela tinha obsessão por mulheres ricas. Laís (Susana Vieira) é seu maior exemplo, quem gostaria de ser. Tudo que aprendeu de elegância e “finesse” foi em cursos, querendo entrar para a alta sociedade. É o típico caso de nova rica sem senso de ridículo.

O bordão falado por Kika na novela logo caiu na boca do povo. A personagem sempre soltava a palavra “translumbrante”.

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 “Quando eu me espalho, ninguém me junta!”. 

Maria Escandalosa (Claudia Raia) / Memórias Globo

Maria Escandalosa (Cláudia Raia) também fez sucesso na novela Deus nos Acuda. Na trama, ela é trambiqueira desde criancinha por orientação do pai, Tomás (Jorge Dória), mas tem um coração de ouro. É a pessoa escolhida casualmente para cumprir a missão designada pelo céu a Gabriel (Cláudio Corrêa e Castro) e Celestina (Dercy Gonçalves). 

Mas quando ficava nervosa, ela logo soltava a frase  “quando eu me espalho, ninguém me junta!”. Isso porque ela não levava desaforo para casa. E a frase da personagem logo caiu na boca do povo.

Jorge Roberto Wright

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política.

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