Nesta quarta-feira (2) o Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central) decidiu reduzir a taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto percentual. A Selic caiu de 13,75% para 13,25% ao ano. Foi o primeiro corte nos juros em três anos.
Essa queda de juros não deve agradar em nada o governo federal. O Executivo vem cobrando do BC uma sinalização com a reversão da curva de juros desde o início do mandato.
A queda vertiginosa da inflação aumentou ainda mais as críticas do presidente Lula que não morre de amores pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Apesar das críticas, Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, na segunda-feira (31), esperava um corte superior a 0,5% na Selic.
“A minha expectativa é de 0,5 para cima”, disse. “O Chile tirou 1 [p.p.] agora”, argumentou o ministro.
Já Campos Neto justifica o motivo de manter a taxa, já que acha que é um caminho certo para controlar a inflação. No ano, o IPCA acumula alta de 2,87% e, nos últimos 12 meses, de 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
“O Comitê avalia que a melhora do quadro inflacionário, refletindo em parte os impactos defasados da política monetária, aliada à queda das expectativas de inflação para prazos mais longos, após decisão recente do Conselho Monetário Nacional sobre a meta para a inflação, permitiram acumular a confiança necessária para iniciar um ciclo gradual de flexibilização monetária”.
Existe uma expectativa que até o final do ano a Selic caia para menos de 12%.
A última vez em que o BC tinha reduzido a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano. Depois disso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis, e, a partir de agosto do ano passado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.
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Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central do Brasil (BC) para controle da inflação.
A taxa básica de juros é referência para todas as demais taxas de juros do país — tais como aquelas incidentes sobre empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.
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