Categorias: ChamadasFique sabendo

Ansiedade aumenta as chances de desenvolver demência, afirma estudo

As doenças neurodegenerativas, também chamadas de demências, são um termo abrangente para várias doenças que atacam o sistema nervoso. Uma característica comum entre todas as doenças desse grupo está atrelada a morte de neurônios, que são essenciais para o cérebro e não se regeneram nem se multiplicam.

Apesar dos esforços de pesquisadores em todo o mundo na busca por meios de retardar o avanço das doenças neurodegenerativas, a cura para tais enfermidades permanece elusiva, e a degeneração é inexorável, comprometendo os movimentos e resultando na perda de funções neurológicas.

Contudo, um recente estudo publicado pela renomada revista científica eBioMedicine, identificou que a ansiedade pode multiplicar os danos cognitivos, mesmo em idosos que não sofram com nenhum tipo de demência.

Leia também | 13 medicamentos naturais poderosos para controlar a ansiedade

Ansiedade e os danos cognitivos

Segundo as conclusões desta pesquisa, ficou evidente que a ansiedade pode exercer uma influência significativa no agravamento da deterioração cognitiva em idosos. Tal descoberta, destacada pelo médico psiquiatra Flávio H. Nascimento, ressalta a importância de uma abordagem de cuidado multidisciplinar.

Diante desse cenário, torna-se crucial um acompanhamento integral, que considere não somente as questões médicas, mas também os aspectos emocionais e psicológicos dos pacientes. A sinergia entre diferentes especialidades é fundamental para proporcionar o suporte necessário e ajudar a preservar a saúde mental e cognitiva dessas pessoas que tanto merecem nosso cuidado e atenção.

“A ansiedade é em si uma doença complexa que demanda cuidados personalizados a depender de cada paciente, mas os cuidados requerem mais atenção quando ela vem associada a outras condições, como a demência”, afirmou Nascimento.

A relação entre a ansiedade e as doenças cognitivas, evidenciada por meio deste estudo, demanda uma atenção especial, pois o tratamento isolado de uma condição pode agravar a outra. É por esse motivo que sempre enfatizo a importância do acompanhamento conjunto com um neurologista, em conjunto com o psiquiatra, para uma abordagem terapêutica multidisciplinar e simultânea.

Esse enfoque integrado desempenha um papel crucial na redução de danos e alterações, atuando como um complemento ao diagnóstico realizado na área da psiquiatria.

Dessa forma, é possível oferecer um cuidado mais abrangente, visando tanto à saúde mental quanto à preservação das funções cognitivas, proporcionando aos pacientes uma maior qualidade de vida e bem-estar.

Ricardo

Administrador, analista SEO e chefe de redação, atuando frente aos conteúdos mais acessados do país.

Postagens recentes

10 dicas para aumentar sua autoestima e se sentir mais feliz

Em um mundo que está prestando mais atenção à saúde mental, o Brasil tem números…

9 meses atrás

10 vilões de filmes famosos nos anos 80 e 90 que marcaram época

Prepare-se para adentrar o universo sombrio e fascinante do cinema dos anos 80 e 90,…

9 meses atrás

10 países com a maior concentração de milionários no mundo

Você já se perguntou quais são os países com mais milionários no mundo? Em relação…

9 meses atrás

20 erros de português que todo brasileiro comete

Você já percebeu que há momentos em que sente que domina bem a língua portuguesa,…

9 meses atrás

12 profissões que devem sofrer com demissões nos próximos anos

O futuro do trabalho para muitos setores é incerto, especulações sobre os novos processos de…

9 meses atrás

12 tipos de negócio para tocar somente aos finais de semana

Você está buscando ideias para lucrar nos finais de semana? Gostaria que fosse um negócio…

9 meses atrás