A evolução humana é repleta de mistérios e vestígios que narram nossa trajetória biológica ao longo de milênios. Ao observar nosso próprio corpo, nos deparamos com resquícios dessa evolução – partes e órgãos que, hoje, possuem funções reduzidas ou até mesmo inexistentes. Esses componentes, denominados órgãos vestigiais, são como marcas do passado que carregamos em nossa anatomia.
Desde o conhecido apêndice até os enigmáticos dentes do siso, essas peculiaridades nos contam histórias de nossos antepassados. Charles Darwin, em sua genialidade, enxergou nesses órgãos uma prova tangível da evolução. Muitos destes, apesar de silenciosos em nosso cotidiano, podem eventualmente se manifestar, causando desconfortos.
No artigo de hoje, nós decidimos desbravar sete dessas relíquias biológicas que poderiam, sem grandes impactos, ser descartadas de nossa constituição física.
Este pequeno prolongamento do cólon, situado na parte inferior direita do abdômen, é como uma relíquia evolutiva. Enquanto em herbívoros auxilia na digestão da celulose, em nós humanos, suas funções são menos evidentes.
A apendicite é um sinal de sua existência – um problema que chega a afetar 7% da população em algum momento. Apesar de anteriormente ser considerado “inútil”, estudos recentes indicam que pode servir como refúgio para bactérias benéficas ao sistema digestivo ou até mesmo ter influência no sistema imunológico.
Estes remanescentes dentários surgem na fase adulta e, em tempos antigos, eram úteis quando nossos antepassados perdiam dentes precocemente. No entanto, hoje, eles são muitas vezes uma fonte de desconforto, levando uma grande porcentagem de pessoas a extraí-los.
Esta estrutura óssea no final da coluna vertebral é a memória física de uma cauda que nossos ancestrais possuíam. Composto por pequenas vértebras que podem se unir com a idade, seu reconhecimento mais comum ocorre quando alguém sofre uma dolorosa queda.
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Enquanto muitos animais usam suas orelhas como amplificadores sonoros direcionais, nossos ouvidos externos perderam boa parte dessa funcionalidade. Mesmo assim, eles ainda são o suporte perfeito para óculos e acessórios.
Uma curiosidade evolutiva, já que os homens, em termos de função reprodutiva, não precisariam deles. Eles são vestígios do estágio embrionário, onde todos começamos como fêmeas.
Estes músculos minúsculos agem sobre os nossos folículos capilares. Nos tempos antigos, ao serem ativados, nossos antepassados eriçavam seus pelos para reter calor ou parecer mais ameaçadores. Hoje, o resultado são os “arrepios”.
Este resquício de uma terceira pálpebra, comum em algumas espécies animais, é uma pequena dobra no canto do nosso olho. Em outros seres vivos, ajuda a limpar e proteger o olho, mas em nós, serve mais como um vestígio do nosso passado evolutivo.
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