Não existe manual de instruções para a incrível missão de criar os filhos, porém, é sabido que atitudes positivas no dia a dia influenciam os pequenos a desenvolver seu próprio potencial.
“A história de cada família difere, por isso é que não existem regras. A recomendação é seguir certas diretrizes que devem ser aplicadas, de acordo com cada realidade”, explica Filipe Colombini, psicólogo, orientador parental e fundador da Equipe AT. Confira, a seguir, as dicas do especialista para educar melhor seus filhos:
Passar momentos juntos e criar laços de amor e confiança é algo essencial para a relação entre pais e filhos.
“Faz parte desse envolvimento conhecer seu próprio filho, saber do que ele gosta, formar seus valores e, além disso, conseguir se adaptar às mudanças da criança durante seu crescimento e desenvolvimento psicológico”, propõe o psicólogo.
É fundamental oferecer suporte emocional para o seu filho, escutando e entendendo ele tanto em momentos ruins quanto nos considerandos bons.
“Pais devem ser sempre uma fonte de validação para seus filhos, por isso, comportamentos incômodos que a criança possa emitir, nunca devem estar relacionados ao cuidado e ao amor que você tem por ela”, diz Colombini.
Nem sempre é possível fazer tudo que seu filho quer e é normal que pais e filhos, por vezes, fiquem frustrados. “Porém, essas situações surgem como uma ótima oportunidade educacional”, afirma Colombini.
“Faz parte da vida ficar frustrado, por isso, a melhor forma de ensinar seu filho como lidar com esse sentimento é com acolhimento e validação nos momentos difíceis junto à família e nesse ambiente de cuidado e aprendizagem”, explica o orientador parental.
O estabelecimento de direitos e deveres conscientemente é muito importante na criação de um filho, afinal, saber seguir regras é uma habilidade essencial para a vida em sociedade.
“Dizer não também é necessário na criação de um pequeno, principalmente caso ele quebre algum combinado firmado com a família. Isso faz com que ele entenda que sempre existem e existirão consequências para suas atitudes”, aconselha o especialista.
Conseguir dominar seus próprios sentimentos e ser um bom exemplo para os pequenos mesmo em momentos de raiva ou frustração é um exercício diário que todo pai deve fazer.
“A autorregulação é o que garante que pais e mães, modelos para seus filhos, agirão racionalmente e não reproduzirão padrões de comportamento prejudiciais para as crianças”, comenta Colombini.
“É importante destacar que os pais também erram. Lidar com esses erros também será um grande modelo para as crianças”, complementa o psicólogo.
Relacionamentos conjugais podem acabar, mas, definitivamente, esse não pode ser um motivo para abalar a união necessária para educar bem uma criança.
“Algo a ser evitado a todo custo é o ataque e contra-ataque entre os pais a partir da relação com os filhos”. Essa é uma atitude que só causa danos para a saúde mental de todos e, principalmente, do seu filho”, alerta Colombini.
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