Maus hábitos de consumo não acontecem só com você. Na verdade, é uma das maiores dificuldades das famílias que se enquadram como classe média. O que explica a crescente anual na taxa de inadimplência conforme dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Na média do país, a proporção de famílias com dívidas a vencer é de 78,3%, conforme mostrou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC). Entre as pessoas que declaram ter contas a vencer, cerca de 20% se consideram muito endividados, sendo uma tendência com percentuais crescentes.
Normalmente, as pessoas consideradas de classe média, ganham dinheiro para conquistar algumas coisas a mais do que pessoas em classes mais baixas, mas gastam demasiado por não assumirem o controle de suas finanças, o que os impede de se livrar de dívidas e investir.
Conforme alguns estudos, a exemplo dos dados apresentados pelo Yahoo Finance, revelaremos cinco maus hábitos de consumo que geralmente é cometido por famílias de classe média e que, como consequência, os coloca em linha de risco para a inadimplência e descontrole financeiro.
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Este hábito envolve gastar mais do que se ganha e comprometer recursos financeiros em itens de luxo, moradia cara, veículos melhores e outras despesas não essenciais. Quando as pessoas tentam manter um estilo de vida que supera sua renda real, elas frequentemente recorrem ao crédito, o que pode levar a um ciclo de dívida difícil de quebrar.
Referem-se a compras feitas sem planejamento prévio, muitas vezes motivadas por emoções em vez de necessidades. Essas compras podem variar de itens pequenos, como roupas ou gadgets, a grandes, como eletrônicos ou até viagens. Embora possam oferecer satisfação imediata, acumulam-se e podem consumir uma parte significativa do orçamento, deixando menos espaço para economias e investimentos.
Esse conceito financeiro sugere que, antes de pagar qualquer outra despesa, você deve alocar uma parte de sua renda para poupança e investimento. Ignorar essa prática significa que a poupança para emergências, aposentadoria ou outros objetivos financeiros de longo prazo fica em segundo plano, o que pode comprometer a segurança financeira futura.
A falta de um orçamento claro ou não aderir a um já existente pode levar a gastos descontrolados. Um orçamento ajuda a traçar um plano para onde o dinheiro deve ir, garantindo que as despesas sejam cobertas sem comprometer a capacidade de poupar e investir. Ignorá-lo pode resultar em gastar sem consciência, o que frequentemente leva a um acúmulo de dívidas.
Pequenas despesas recorrentes, como café diário fora de casa, refeições em restaurantes, assinaturas não utilizadas e compras impulsivas de itens de baixo valor, podem parecer insignificantes individualmente. No entanto, quando somadas, essas pequenas despesas podem consumir uma fatia substancial do orçamento. Subestimar o impacto desses gastos menores é um erro comum que impede as pessoas de alcançar suas metas financeiras de maior escala.
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