A união estável é uma forma reconhecida de constituição familiar no Brasil, assemelhando-se ao casamento em vários aspectos legais.
Diferentemente do casamento, a união estável não necessita de formalidades para sua validação, mas seus direitos e deveres são significativamente relevantes.
Este artigo detalha cinco direitos essenciais para casais em união estável, iniciando com uma explicação sobre o que caracteriza esta forma de união.
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Embora, muitos imaginem que para o relacionamento ser considerado uma união estável é um tempo mínimo, isso se trata de um mito.
Afinal, o que define a união estável é a convivência duradoura, continua, pública e o desejo de se constituir uma família, e para isso não é determinado um tempo mínimo para a relação ser configurada como tal.
No entanto, essa confusão surge, pois, quando falamos de benefícios previdenciários, como a pensão por morte, será necessário que relação tenha ao menos dois anos.
Isso ocorre, pois, segundo o artigo 16 da Lei 8.213/91, para receber a pensão por morte, deverá ser apresentado prova material que comprove união por pelo menos 2 (dois) anos antes do óbito do segurado.
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Para proteger as famílias em união estável, a lei brasileira oferece várias garantias legais para aqueles que vivem o relacionamento, confira:
Na ausência de um contrato específico, a comunhão parcial de bens é aplicada em uniões estáveis, significando a divisão igualitária dos bens adquiridos conjuntamente durante a relação. Esse direito visa a justiça na distribuição de patrimônio construído a dois.
Os parceiros em união estável têm direitos equivalentes aos cônjuges casados em relação à herança. Em caso de falecimento sem testamento, o parceiro sobrevivente participa da divisão dos bens juntamente com outros herdeiros.
Independente de serem casados ou em união estável, os pais têm o direito de compartilhar a guarda dos filhos, assegurando o envolvimento de ambos na vida e na educação das crianças.
A pensão alimentícia é um direito vital para assegurar que as necessidades dos filhos sejam atendidas, cobrindo despesas com alimentação, educação, saúde e moradia.
A pensão por morte é um direito do parceiro sobrevivente em união estável, oferecendo suporte financeiro após o falecimento do companheiro, desde que cumpridos certos critérios legais, como ao menos 2 anos de relacionamento e o cumprimento de outras exigências do INSS.
A união estável no Brasil proporciona uma série de direitos e proteções legais. Compreender essas garantias é fundamental para assegurar que casais em tais uniões possam viver com a segurança e a estabilidade proporcionadas pelo reconhecimento legal de seu relacionamento.
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