Se você realizar uma consulta com um estrangeiro questionando se é possível identificar um brasileiro somente por sua maneira de falar inglês, é bem provável que a resposta seja afirmativa.
Embora os pequenos desvios de pronúncia não sejam considerados falhas críticas – visto que praticamente todo falante não-nativo de países anglófonos está suscetível a cometê-los –, o fato é que nós, brasileiros, temos a tendência de transferir alguns dos sons característicos do português para o inglês, mesmo que esses sons não tenham correspondência direta na língua estrangeira.
Esse fenômeno linguístico acaba se tornando uma marca registrada entre os brasileiros que falam inglês. Contudo, para aqueles que estão no caminho da fluência e buscam aprimorar seu domínio do idioma, é crucial começar a atentar para esses detalhes e trabalhar para eliminá-los.
Pensando em te ajudar a conquistar um inglês mais autêntico e fluente, preparamos uma lista com algumas dicas que apontam os equívocos mais comuns cometidos por brasileiros ao falar inglês. Vamos lá conferir e aprimorar nossa pronúncia?
Muitas palavras em português terminam em vogais, enquanto no inglês, é comum encontrar palavras que terminam em consoantes mudas. Por essa razão, alguns brasileiros tendem a pronunciar “talki” em vez de “talk” ou “thati” ao invés de “that”.
Para corrigir isso, escute atentamente a pronúncia correta e repita várias vezes, prestando atenção para não adicionar vogais no final.
Os falsos cognatos, ou falsos amigos, são palavras que parecem com o português, mas têm significados diferentes em inglês. Por exemplo, muitos confundem “push” (empurrar) com “puxar” (pull) ou “sensible” (sensato) com “sensível” (sensitive).
É importante estar ciente dessas palavras para evitar confusões.
Diferente do português, onde quase todas as letras são pronunciadas, o inglês tem muitas letras mudas. Quando conjugamos verbos regulares no passado, adicionamos a terminação “-ed”, como em “crop – cropped” e “walk – walked”.
Nessas situações, não pronunciamos a letra “e”. A pronúncia correta seria algo como “croppt” e “walkt”, sem o som do “e”.
Palavras como “sheep” (ovelha) e “ship” (navio) têm grafias semelhantes, mas vogais com pronúncias muito diferentes. A pronúncia de “sheep” é mais longa, enquanto “ship” é mais curta.
Outros exemplos incluem “kitchen” (cozinha) e “chicken” (frango), bem como “word” (palavra) e “world” (mundo).
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O som do “-th” no inglês é um desafio para muitos brasileiros, que tendem a pronunciá-lo como “f” ou “t” em palavras como “thanks” ou “think”. Para pronunciar corretamente, coloque a língua entre os dentes e sopre levemente.
É frequente a confusão com palavras em inglês que são graficamente similares às do português, mas têm significados distintos. Exemplos notáveis incluem “pretend” (fingir), que remete à palavra portuguesa “pretender”, “costume” (fantasia), “contest” (competição), “collar” (colarinho) e “fabric” (tecido).
No inglês, as preposições assumem um papel crucial na formação dos verbos frasais, um conceito ausente no português. A troca de uma preposição pode alterar completamente o sentido de uma expressão, como ocorre com “look out” (ter cuidado) em contraste com “look into” (investigar).
A multiplicidade de sentidos proporcionada por diversas combinações possíveis exige atenção redobrada nesse aspecto, para evitar equívocos como confundir “make up” (inventar ou reconciliar-se) com “make out” (beijar ou entender algo).
Os sons nasais típicos do português, presentes em palavras como “mão” e “pão”, e os dígrafos ‘lh’ e ‘nh’ representam um desafio significativo para falantes nativos de inglês. Eles tendem a substituir esses sons por vogais mais abertas, alterando a pronúncia correta dessas palavras.
A tradução literal de frases pode resultar em perda de sentido ou até mesmo em mensagens totalmente distorcidas. É essencial captar o contexto e focar no significado das expressões, ao invés de se ater à tradução palavra por palavra.
Diversas formas irregulares dos verbos “ir”, “ver” e “vir”, assim como a distinção entre “ser” e “estar”, representam obstáculos comuns no aprendizado do português. Erros frequentes incluem confundir “viu” com “veio” ou não diferenciar “fui” (passado de “ir” ou “ser”) de “foi”. Entender essas nuances é crucial para a fluência no idioma.
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